terça-feira, 27 de agosto de 2019

MIB: Internacional diverte , mas é o mais fraco da franquia


MIB Internacional é o típico caso de projeto que parte de uma boa premissa e que se perde em sua execução. Referências aos filmes anteriores estão por toda parte , incluindo os Vingadores e várias piadas que movem o longa com um elenco sensacional que conta com nomes de peso como Emma Thompson e Liam Neeson. É justamente nesse terreno entre a nostalgia, referências e piadas que o filme tenta encontrar o seu lugar. O atores fazem o que podem com o roteiro raso e simples que o projeto apresenta, o vilão é muito previsível e os efeitos são bem convincentes. Não que os outros longas da franquia sejam clássicos shakespeareanos, mas sempre tinham algo novo a nós apresentar. A sensação aqui é de vazio, de que embora as coisas estejam em seus lugares...porém falta alguma coisa.


O filme não é ruim, chega a ser divertido e provoca algumas risadas na plateia, mas se comparado aos filmes anteriores ele deixa a desejar. MIB Internacional não se propõem a se aprofundar em seu próprio título ao contrário do que a campanha publicitária pregava. Seria legal ver como funciona as agências nos países que o filme nos apresenta e, quando digo países, não são muitos. Três no máximo se contarmos a agência inglesa. Pra mim, isso é um exemplo da má execução do projeto.


Se MIB Internacional escapa de ser uma bomba total, é graças ao elenco que sustenta o filme do início ao fim. Eu veria a Tessa Thompson e o Chris Hemsworth contracenando por horas a fio, eles tem uma química maravilhosa como poucos atores tem e, confesso, essa franquia ainda tem muita lenha pra queimar. Isso, é claro, se os roteiristas resolverem trabalhar direito. Eu não me importaria em ver Will Smith e Tommy Lee Jones fazendo uma ponta em um eventual 5° filme da série ou que Emma Thompson participasse mais da ação. Sei lá, só queria que a criatividade dos roteiristas fosse tão rica e infinita quanto o universo...


PS: Sim, Sérgio Mallandro ( o artista e não o juiz 😃😃😃) faz uma pequena participação no filme, confirmando o que todos "sabiam". A Sony deveria ter chamado o Dr. Rey , o Rogério Skylab, ET de Varginha dentre outros para uma ponta na versão nacional do longa. 😂😂😂😂😂😂

The Boys, outra grata surpresa de 2019


Embora The Boys seja totalmente diferente de Watchmen, a comparação entre as duas será inevitável. A nova série do serviço de streaming Amazon Prime é muito bem feita, não tem cara de série televisiva e, sim , de cinema. Não li a Hq original de Garth Ennis e Darick Robertson mas, o resultado na tela cumpre o seu propósito de entreter e prender a atenção dos espectadores , destaque para a química e atuações primorosas do elenco cujos os nomes mais famosos são Karl Urban, Elizabeth Shue e Harry Joel Osment, sim o garoto de " O Sexto Sentido" já é um homem. Ele faz uma pequena participação na série, mas muito importante, é bom vê-lo nas telas novamente. Elizabeth Shue, que saudade dessa atriz, Shue encarna a ganância das corporações através de sua misteriosa personagem, e ela entrega uma boa performance até o final.


Mérito do roteiro da série escrito por Eric Kripke que não deixa o projeto arrastado, são apenas oito episódios de 50 minutos de duração e o espectador não sente as horas passarem. Ela explora como seria se os super-heróis vivessem no nosso mundo real e atual e agissem como celebridades e influenciadores digitais e quais seriam os impactos disso. Sim, Watchmen tratou disso de forma séria e adulta, The Boys trata o tema de uma forma diferente usando a sátira , o sarcasmo e o politicamente incorreto com a mesma violência da obra de Alan Moore. Em suma, Watchmen é uma obra-prima inquestionável mas, The Boys se mostrou uma grata surpresa num ano em que assisti "Dark" , "Stranger Things 3" e "Cobra Kai 2". O destaque da série pra mim é o 5° episódio onde Kripke expõe as estranhas do radicalismo cristão norte-americano e seus falsos profetas. O diálogo entre Bruto e um dono de barraca de feira é como se o roteirista estivesse gritando a hipocrisia daquele evento em si.


O embate entre os personagens de Karl Urban ( Billy Bruto ou Billy Butcher) e o Antony Starr ( Capitão Pátria ou Homelander) respectivamente é outro destaque da série. Urban costuma compor bem seus personagens e, aqui, não economiza na emoção e na cara de mal, por vezes me lembrou o tom do Wolverine e, confesso, se a Marvel o escolhesse para interpretar o personagem ele se sairia muito bem. Seu Billy Bruto é cheio de camadas que vão ficando mais claras a medida que a série avança. O mesmo podemos dizer da grande surpresa do elenco, o ator Antony Starr , ele entendeu a complexidade do Capitão Pátria, seu personagem navega no limite entre o charme, sedução e a loucura. Caso perdesse a mão o projeto perderia muito sendo que seu personagem é o líder da equipe de super heróis nessa visão distorcida do Superman.


Os personagens da série são uma versão dos personagens da DC Comics, mas vez ou outra vc reconhece algo da Marvel na tela ( percebam como certa personagem tem todas as características da X-23 do filme Logan de 2017 ) , essa foi a sensação que tive, um mundo que mistura esses dois universos e as consequências dele mas, engana-se quem pensa que a série é só sobre isso. The Boys é uma sátira sensacional as grandes corporações, os meios de comunicação e entretenimento, aos radicais/ estelionatários da fé, ao capitalismo ( sim, tá lá ), a paixão pela violência ( mesmo que a explore bastante) e aos políticos. A série vai desconstruindo o papel dos "super-heróis" em nossa sociedade, expondo os bastidores inescrupulosos dos que estão no poder, e tecendo uma analogia à atual era das pós-verdades. Mesmo sendo uma crítica direta aos EUA ela vale para muitos países. No final, se vc gostou de Watchmen vai curtir essa série, agora se vc espera mais do mesmo do mundo dos super heróis , vai quebrar a cara.


PS: Essa é pra quem curte quadrinho nacional, o visual do Capitão Pátria me lembrou o do herói brazuca Capitão Sete.


A segunda temporada da série já foi confirmada pela Amazon, as gravações estão acontecendo mas, a série ainda não tem data oficial de estreia.

"Rocketman" é tudo que "Bohemian Rhapsody" não teve coragem de ser


Ontem a noite assisti, novamente, "Rocketman" a cinebiografia do astro Elton John e, poxa vida, que filme. De todos os erros, um dos grandes pecados de "Bohemian Rhapsody" foi não responder quem foi Freddie Mercury ( Rami Malek ). Saí da sessão com a sensação de que havia visto a versão midiática do artista/banda e de que o longa não tinha o menor interesse em se aprofundar nisso. Depois, li que o longa havia sido produzido por Brian May e Roger Taylor ( membros originais do Queen), e que eles tinham vetado grande parte da polêmica vida de Mercury e da banda. Isso explicou a saída do melhor Freddie Mercury que jamais veremos nas telas: Sacha Baron Cohen. O longa valeu pela nostalgia.

O mesmo não acontece em "Rocketman" , o longa é puro estudo de personagem e mergulha na alma do artista tentando descobrir quem ele realmente é. Quem é Reginald Kenneth Dwight ? Sim, o roteiro se preocupa em responder essa questão e com bastante interesse. Todos os conflitos do personagem estão lá, escancarados na tela, seus medos, angústias, inseguranças, a descoberta da homossexualidade (e a aceitação dela), amores, dores, arrogância, excessos, complexos, carências, vícios, talento , etc, etc, etc, etc... e sua música. O artista fez questão de não se esconder de seu público e aprovou o roteiro baseado em sua vida. Como o próprio Elton John comentou: “Eu não levei uma vida apropriada para menores”.

Assim acompanhamos o conflito familiar crescer na tela, a busca por aceitação, a entrada na escola de música, o encontro de almas com o seu parceiro Bernie Taupin ( brilhantemente vivido por Jamie Bell ), o sucesso, os amores, o vício , a queda e ascensão de Elton John que, aqui, ganha vida pelo belo trabalho de Taron Egerton que canta TODAS as músicas do longa sob a direção apurada de Dexter Fletcher ( que finalizou o longa do Queen). A diferença é que, sem a pressão que "Bohemian Rhapsody" sofreu por parte de membros da banda, Fletcher consegue estabelecer uma conexão íntima com o público ao decidir não esconder os "defeitos" de seu protagonista e transformou a sua narrativa em algo digno do artista retratado.

E se você notou que usei muito o termo "não esconder", é pq esse cuidado com a veracidade dos fatos refletiu na qualidade do longa, se Malek ganhou o Oscar pelo trabalho em "Bohemian Rhapsody", o trio Egerton/Fletcher/Elton John também merecem indicações em todos os prêmios que virão. A performance de Taron Egerton é cheia de carisma , detalhes e um cuidado que, novamente, refletem o talento na tela. Destaque especial para as crianças (Kit Connor e Matthew Illesley) que interpretam o artista e que todas as cenas me emocionaram, em particular uma das últimas cenas na reabilitação me levou as lágrimas. No fundo , "Rocketman" é tudo que "Bohemian Rhapsody" não teve coragem de ser. Fico feliz pelo Elton e triste pelo Freddie, ele merecia mais.

domingo, 14 de julho de 2019

Dark é uma grata surpresa fora da bolha hollywoodiana


Quem me conhece, sabe da minha paixão por Stranger Things e de como a série é uma declaração de amor a uma década cujo o cinema foi bem importante para minha geração. Pois bem, mantenho o que eu disse, mas Stranger Things agora divide o lugar em meu coração com outra série da Netflix, Dark.




Dark é o tipo de obra que é, por si só, um murro no estômago nas séries ficção científica . E mais interessante, não é uma produção americana, é alemã. Além do roteiro ser espetacular , o elenco é surreal ( sem trocadilhos) de tão bom, os atores e atrizes, mesmo os mais jovens, são muito bons mesmo. A direção de arte, os figurinos e a recriação de época é incrível, percebam como o figurino de Jonas lembra o uniforme de uma instalação que será muito importante para a trama.


"Não é estranho que nós sentimos a maior aversão justamente às pessoas que são mais parecidas com nós mesmos?" essa frase é dita em certo momento por um certo personagem.

A série mexe em vespeiro principalmente ao utilizar conceitos teóricos da Física, Física Quântica , teoria das cordas ( teoria- M) baseado nos trabalhos de Hawking ( conjectura de proteção cronológica ), Einstein e Rosen , a lei da causalidade, a filosofia de Friedrich Nietzsche e outros elementos que se misturam aos dilemas éticos que, antes de percebermos se à trama é verossímil ela problematiza nossas opções de soluções nos fazendo pensar até o último segundo de projeção. Abrindo espaço para o espectador criar várias teorias baseado nos acontecimentos que a série nos apresenta, e são muitos.


E eu entendo parte do estranhamento gerado pela série, ela é fruto de uma linguagem e estética completamente diferente das produções americanas que estamos acostumados, mesmo aquelas com o padrão Netflix. Sua atmosfera é muito densa, a edição arrastada e uma trilha sonora muito profunda e pesada , a decisão da direção é muito acertada, em certo momento podemos ouvir uma variação do som de "tique-taque" que fará sentido nos episódios finais das duas primeiras temporadas. As referências a década de oitenta e a um filme de aventura protagonizado por um jovem e um cientista também estão presentes na série. Talvez essa seja a comparação com o universo da jovem Onze.




Se Stranger Things tem as cores e o espírito juvenil pulsando na tela , Dark tem a maturidade. Por isso, pra mim, as duas séries se completam de uma maneira incrível . E tenho que agradecer a Netflix, eu jamais conheceria um material alemão tão bom quanto esse. E digo mais, se tivesse o mesmo destaque que Game of Thrones , Westworld ou mesmo Stranger Things cujos os produtos são americanos, essa série já teria a mesma base de fãs do que essas que citei acima. É o tipo de produto que se você piscar, perde informações muito importantes. E só isso, já me ganhou de cara...


terça-feira, 25 de junho de 2019

O triunfo da ignorância



Algumas das várias perguntas dirigidas ao jornalista americano Glenn Greenwald hoje durante a sabatina na câmara dos deputados em Brasília foram essas aqui :

" O Sr. tem uma conta no Twitter. Pq algumas postagem do senhor são em inglês? Pq o senhor se comunica lá em inglês ? O que o senhor pretende denunciar ao mundo ? "

"O senhor é um espião russo?"

"O senhor recebe salário de Vladimir Putin ?"

E foram mais de seis horas de ataques pessoais e perguntas idiotas quanto essas acima, feitas em sua totalidade pelos poucos deputados da base governista que resolveram ficar lá, pq a grande maioria fugiu do debate.

Sabem a conclusão que tiro disso ?

1° . Vivemos a era do orgulho da ignorância.

2°. A cada dia fica provado o quanto nossos professores e professoras são heróis nesse país ao ter que lecionar com poucos recursos e ainda por cima aguentar pais de alunos que votaram 17 e acreditam em bobagens como a terra plana e seus derivados.

3°. Ainda existem profissionais / patriotas que lutam pela soberania nacional. Advogados, professores, cientistas, empresários , demais trabalhadores e jornalistas como o Gleen que, mesmo tendo nascido na América, provou ser mais brasileiro do que muitos canalhas que estão em Brasília votando contra o próprio povo ou mesmo aquele pessoal que bateu panela nas varandas gourmet país afora.

Parabéns ao Gleen pela coragem!

terça-feira, 4 de junho de 2019

Opinião | Em que momento Anakin Skywalker se tornou o temível Darth Vader ?



Alguns dias atrás, durante uma saidinha para pagar contas, ouvi uma discussão de um grupo de amigos na casa dos trintas anos a respeito de Star Wars. O motivo do papo, era para saber qual foi a hora exata que Anakin Skywalker se tornou o temível Darth Vader, talvez o maior vilão da história do cinema. A moça dizia que Anakin se tornou Vader , quando salvou a vida do senador Palpatine ao cortar a mão do mestre Mace Windu durante uma luta. Outro dizia , que o jovem Skywalker cedeu ao lado sombrio quando invadiu o templo Jedi e assassinou a sangue frio todos os jovens Padawans ( crianças). Um outro disse que a criança já era o Vader já que ela sempre teve medo.


O último deles , dizia com convicção que Anakin Skywalker se tornou Vader , quando tentou matar a sua esposa a Senadora Padmé Amidala , acreditando que ela estava do lado de Obi-Wan Kenobi , e quando Anakin perde a luta para seu antigo mestre, e seu corpo é resgatado pelo império que o reconstrói ao criar o figurino clássico,esse é o momento exato em que Darth Vader nasce. Todos esses acontecimentos ocorreram em Star Wars: Episódio III – A Vingança dos Sith Afinal, qual seria o momento exato em que Vader nasceu ?






Antes de prosseguir, quero deixar claro que essa é apenas uma opinião e gostaria muito de ler outros pontos de vista. Fiquei curioso e sendo fã de Star Wars, resolvi revisitar a saga dos Skywalker. Então, analisando somente os filmes e não levando em conta o universo expandido (do qual sou fã), parece que a pista está no filme "Star Wars Episódio II: Ataque dos Clones ( EUA, 2002 ) " duas cenas me chamaram a atenção e parece que o diretor George Lucas já tinha dado uma pista do momento em que Anakin Skywalker havia se tornando Darth Vader, ainda que "sutilmente". 

Vamos as cenas.




Ao saber que sua mãe foi capturada pelo "povo da areia", Anakin parte para resgatá-la e a encontra bastante ferida e fraca, quando finalmente a liberta , ela não tem mais forças para se levantar e demora alguns segundos para reconhece-lo. O jovem Jedi diz que a ama e sua mãe fica feliz ao vê-lo, porém, antes de poder terminar a frase "eu te amo meu filho !", ela morre em seus braços sem que pudesse conclui-la .


Nessa hora, totalmente tomado pela dor e pelo ódio gigantesco, Anakin Skywalker mata o "povo da areia" .  Mas não, não é nessa hora que Vader nasce. Nesse mesmo instante, o mestre Yoda sente um distúrbio da força e que algo terrível aconteceu com Anakin. O velho mestre Jedi sente a morte de Shmi Skywalker e a dor do jovem aprendiz.

“Anakin! Anakin! Nããoo!”
Mestre Yoda ouve esses gritos.O que foi?” pergunta mestre Mace Windu ao entrar na sala. “Dor, sofrimento, morte eu sinto. Alguma coisa terrível aconteceu. Sofrendo o jovem Skywalker está, sofrendo muito, uma dor terrível."
Diz Yoda com olhar triste ao mestre Mace Windu. Talvez por já sentir que haviam perdido o jovem Anakin para a dor, o sofrimento e o ódio, mas sem dizê-lo em voz alta pelo orgulho Jedi.

Com muita dor, o jovem Skywalker volta para casa carregando o corpo de sua mãe nos braços para poder enterra-lo.




Mais adiante, George Lucas nos brinda com uma cena muito bem construída em que Anakin está em sua oficina lamentando a morte da mãe até que Padmé chega para tentar consola-lo . Reparem na arquitetura da cena, vejam como o cenário é escuro e cheio de aparelhos com luzes verdes, azuis, vermelhas e amarelas que remetem ao figurino de Lord Vader na trilogia original, tudo nessa cena nos remete ao futuro do maior vilão do cinema.





Amidala o pressiona e novamente tomado pela tristeza mais profunda e pelo ódio, ele decide contar a sua amada Padmé exatamente o que aconteceu, e quando ele diz com toda a sua fúria "Eles estão mortos. Cada um deles. E não só os homens, mas as mulheres, e as crianças também. Eles eram animais, e eu os matei como animais! Eu matei todos eles!!! Eu os odeio!!!", finalmente ouvimos pela PRIMEIRA VEZ NAS PREQUELS* o tema original de Vader ( Não ouvimos essa trilha quando Anakin mata o povo da areia) , nessa hora, Lucas praticamente diz : "EI, VEJAM ! Vejam o nascimento de Darth Vader ! " a cena é realmente linda, muito bem feita e importantíssima na construção do personagem. E talvez, tenha passado despercebida graças aos acontecimentos do Episódio III onde o jovem vilão já está QUASE estabelecido e comete várias atrocidades como na cena no templo jedi.




E vou explicar porque esse momento é muito importante. Se notarem, em ambas as cenas o jovem Anakin vivencia os quatro sentimentos que levam qualquer jedi ao lado sombrio, e duas vezes. Na primeira o medo se vai ou não encontrar a mãe viva, depois o sofrimento e raiva em perde-la novamente e em seguida o ódio ao matar os assassinos de sua mãe. Na cena com Padmé ele vivencia os mesmo sentimentos e com maior intensidade, a principio ele está sozinho em sua oficina visivelmente sofrendo a perda da mãe, depois ele tem medo de se abrir com a sua amada e ao contar o que aconteceu ele narra os fatos com um misto de raiva e ódio. Por isso, Ankin  / Vader é um personagem trágico e que encontra a redenção apenas no Episódio VI, e se torna um dos maiores vilões do cinema.




"O medo é o caminho para o lado sombrio. O medo leva à raiva, a raiva leva ao ódio e o ódio leva ao sofrimento. Treine a si mesmo a deixar partir tudo que teme perder. " , o mestre Yoda havia dito essa frase em Star Wars Episódio I: A Ameaça Fantasma (1999) . Essa frase explica a essência da história de Vader na minha opinião e são esses pequenos detalhes que o cinema nos dá que o torna tão apaixonante...

* Prequels, no caso do cinema, são filmes cuja trama se passa em um momento anterior a outro filme já lançado, geralmente explicando a origem de algo que não foi totalmente esclarecido na história original.



Vejam as cenas abaixo :

Anakin encontra a mãe : 

 


O nascimento de Vader ?